Consultora na área de Património, Comunicação, Turismo e Cultura, posiciona-se na implementação de projetos que promovam e dinamizem os sectores das áreas de trabalho com foco à rentabilização de ativos através da sua comunicação na criação de projetos diversificados. Com um grande foco no empreendedorismo em geral, a nossa equipa possibilita a rentabilidade do património material e imaterial alavancado por ideias de negócio que sustentam a operacionalização dos projetos.
Avaliação do potencial do património para a sua rentabilidade turística e consequente valorização no
mercado nacional.
Equipa que permite a manutenção do edificado com elevada qualidade de trabalho em várias áreas
diversas com especial incidência na zona Oeste.
Gestão de conteúdos e produção de noticias para a promoção e valorização de empresas, indivíduos ou
instituições com foco na mediatização do valor associado.
Promover e criar permanentes argumentos de noticia e reunir informação de background para
pormenorização noticiosa.
Articulação local de uma equipa que atua no terreno, articulando com a sede ADBD communicare numa
relação de articulação e ativação do valor local do cliente.
Associar à reputação uma forte politica de inovação e desenvolvimento, ativada por uma visão
estratégica que advém da complementaridade das áreas de trabalho, comunicação, turismo, património e
cultura.
Gestão de redes sociais numa relação próxima com o cliente e na transmissão dos valores da marca com
os seus clientes em plataformas diversas como a Booking, Trip Advisor, AIrbnb entre outras.
Gestão de back offices de alojamento local assim como a promoção dos ativos imobiliários para a sua
rentabilidade turística num enquadramento que permite a sua inserção correta no mercado com
permanentes avaliações de valor.
Gestão com o cliente presencial em 4 idiomas, Português, Inglês, Francês e Espanhol em check in’s e
check out’s de forma a posicionar as propriedades num nível de satisfação sempre superior a 9 (0 a 10)
e com o foco na rentabilidade da oferta versus o beneficio da experiência.
Guia turística de excelência com o foco na “boudoir history”, permitindo uma aproximação do cliente às
curiosidades especificas da história de Portugal.
Operacionalização e gestão de eventos turísticos premium para clientes de elevada exigência.
Criação e produção de projetos culturais e implementação de conteúdos na génese da criação da oferta
de forma a articular os valores imateriais da história aos conteúdos do espectáculo.
Produção de candidaturas diversas com o objectivo da obtenção de fundos que possibilitem a sua
operacionalização.
Consultoria de projeto.
Reflexão sobre a vida e a morte da cultura na cidade. Mais Oeste Rádio.
Caixa Negra Mais Oeste Rádio em 2016/17 e com uma crónica quinzenal na Gazeta das Caldas em 2018.
Projeto de comunicação sobre a cultura na cidade de Caldas da Rainha com o enfoque de divulgar a
opinião de mais de 60 key opinion leaders do sector na sua opinião sobre a cultura da cidade de Caldas
da Rainha em parceria com a Mais Oeste Radio. Este é um espaço de inspiração e divulgação de projetos
locais dedicados ao empreendedorismo cultural e social e à divulgação de ações que determinam a vida
do quotidiano da cidade de Caldas da Rainha e de Óbidos.
Bienal de Cerâmica de Caldas da Rainha
Criação de uma base de dados sobre os autores cerâmicos com identidade Caldense, cuja formação,
nascimento ou trabalho tenham passado pela cidade de Caldas da Rainha.
A trabalhar na Hotelaria desde 2010, gestiona 6 casas na área da Região Turistica do Oeste, uma em
Óbidos, três em São Martinho do Porto e uma em Alfeizerão.
Gestão de back offices. Promoção. Manutenção. Atendimento presencial de check in’s e check out’s em 4
idiomas, Português, Inglês, Francês e Espanhol.
Dinamização e operacionalização da Semana Internacional de Piano de Óbidos (SIPO), com foco no aumento
de públicos de nicho da música clássica, que decorre em Óbidos desde 1996 durante 10 dias por ano.
Operacionalização, Bookings e guia turística da 1st Royal Escapade para a Versailles Foundation com a presença das Casas Reais Europeias em Portugal com o registo de RNAAT 321/2017.
Cenas Teatro e Companhia
Operacionalização, Bookings e guia turística da 1st Royal
Escapade para a Versailles Foundation com a presença das Casas Reais Europeias em Portugal com o
registo de RNAAT 321/2017.
ADBD Communicare
Comunicação da cidade de Caldas da Rainha em parceria com a ADBD
communicare, empresa sediada em Lisboa e que divulga todas as acções da equipa das Caldas da Rainha
nos media Nacionais e Internacionais.
Elaboração de uma Candidatura à DGArtes, que foca a criação de um projeto na área de apoio pontual à programação no valor de 20 mil € e cujo Municipio de Caldas da Rainha considerou ser um projeto de enorme importância para a cidade tendo validado o seu apoio com um montante que permite a viabilidade do projeto caso haja aceitação da DGArtes.
A primeira edição da Semana Internacional de Piano de Óbidos – SIPO – teve lugar em Agosto de 1996. Ao longo destes anos, sem interrupção, a SIPO tem acolhido em Óbidos grandes personalidades do mundo da música e jovens estudantes vindos do mundo inteiro para um encontro com os estudantes portugueses. A finalidade destes encontros é o de aperfeiçoamento dos conhecimentos musicais de todos os participantes através dum trabalho estimulante e intenso com grandes mestres. O ambiente encantador e o acolhimento caloroso de Vila de Óbidos muito têm contribuído para o sucesso deste evento. Durante dez dias, a música de piano enche por completo o burgo medieval de Óbidos: tanto pelos cursos das Masterclasses que durante o dia decorrem paralelamente em vários locais, como pelos concertos que integram o Festival e que, à noite, chamam um público melómano e entusiasta. Ao longo dos anos da sua actividade, a SIPO tem conseguido criar um novo público constituído por todas as faixas etárias e sociais nesta Região carenciada de eventos culturais desta natureza.
Guia e Project Manager do Tour das Casas Reais Europeias a Portugal durante 7
dias
A Fundação com sede em Nova Iorque, conta com os serviços de consultoria,
operacionalização e guia turistica de Mariana Calaça Baptista para acompanhar os seus clientes no
território Nacional, aquando as uas vistas a Portugal.
Membro da direcção da Obidos.com como vice-presidente da Assembleia Geral.
A Associação Empresarial do Concelho de Óbidos – Óbidos.Com é uma entidade que, apesar da sua
“juventude”, está bastante enraizada no tecido económico, social e cultural da região de Óbidos desde
a data da sua constituição dada a sua interligação com os seus actuais 300 associados e cerca de 500
utilizadores, empresários regionais locais dos sectores primário, secundário, terciário e ainda do
terceiro sector. Relativamente a este último, é necessário referir que a Óbidos.Com tem como
associadas as 4 IPSS da região de Óbidos: Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, Centro Social e
Cultural para o Desenvolvimento de Olho Marinho, CASCU – Centro de Apoio Social e Cultural da Usseira
e Centro Social, Cultural e Recreativo da Amoreira. O trabalho que desenvolve é efetuado também em
estreita articulação com a Câmara Municipal de Óbidos.
Em 2010, e indo ao encontro dos seus objetivos, a Óbidos.Com, implementou formações modulares
certificadas, no âmbito do POPH, Eixo prioritário 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida,
da Tipologia de Intervenção 2.3 – Formações Modulares Certificadas, em áreas identificadas pelos seus
associados como as mais centrais/essenciais:
Gestão e Administração, Contabilidade e Fiscalidade, Higiene e Segurança no Trabalho e Produção
Animal. Este projeto encerrou com 102% de execução pedagógica e cerca de 95% de execução financeira,
tendo sido considerado um sucesso.
Para as referidas candidaturas foram efetuadas parcerias com os Centros Novas Oportunidades regionais,
nomeadamente o CNO da ADRO – Associação de Desenvolvimento Regional do Oeste, sendo que existiu também
uma estreita articulação com o GIP (Gabinete de Inserção Profissional) de Óbidos.
No domínio da Formação-ação, a Óbidos.com, concretizou o projeto MOVE PME, com 26 empresas, 13 das
quais microempresas que realizaram o projeto na área de Gestão Estratégica Operacional e outras 13
empresas PME na área de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho e Segurança Alimentar.
A Óbidos.Com é uma entidade “impulsionadora do desenvolvimento da região, apoiando e incentivando o
tecido empresarial de Óbidos, envolvendo os sectores da indústria, agricultura, turismo, comércio,
cultura e serviços”.
Membro da Direcção da Build the City.
A Build The City é uma ONG gerida por um grupo multi-disciplinar de profissionais comprometidos na
construção de ambientes mais prósperos, estimulantes e justos. Pugna pela qualidade de vida e
bem-estar nas cidades e nos demais aglomerados urbanos. Presta apoio no reforço das identidades e em
projectar os locais e as suas comunidades, dando-lhes um sentido estratégico. Recentemente criada,
tem-se ocupado por utilizar uma abordagem integrada para a cidade de Lisboa, colaborando
internacionalmente para trazer para a capital portuguesa os melhores exemplos internacionais, e
aprofundando as linhas de acção que foram decididas estrategicamente no início de 2017.
Na sequência da visita do conselho consultivo da Build the City a Óbidos no enquadramento do Fólio, convidou-se o Urbanista a visitar Caldas da Rainha, para que num futuro próximo se possa organizar uma conferência que irá ajudar a pensar a cidade e o seu futuro como cidade criativa.
Coordenadora de projetos de turismo criativo para a Associação Destino Caldas com o projeto Malhoa e projeto Design na Praça.
- Implementação de boas práticas de hotelaria.
- Consultoria estratégica de placement e marketing.
- Serviços de monitorização de equipas, funcionamento e metodologias de trabalho.
- Gestão de back office's e arranque do projeto online.
- Apoio na criação do site www.19tile.pt
- Desenvolvimento de projetos de turismo criativo.
Coordenação e produção de conferência e workshop de turismo criativo nos Silos Contentor Criativo em parceria com a Associação Destino Caldas e com a presença de Nancy Duxbury, investigadora internacional de turismo criativo e mentora da rede Nacional de turismo criativo CREATOUR e a equipa do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra coordenadores da rede.
Durante 10 sessões e em parceria do Municipio das Caldas da Rainha, foram feitas visitas guiadas à exposição do World Press Cartoon a mais de 250 crianças e adultos que aqui aprenderam a falar sobre o mundo com um toque de humor.
Economia Circular | Toca a aproveitar
Em parceria com a Partnia o projeto candidatou-se à Call do JuntaR tendo sido aprovado e irá ser implementado até final de Março 2020. Trata-se de uma candidatura ao fundo ambiental para a implementação de um FabLab.
Temos estado em casa estes dias. No interior das nossas unidades de reclusão, vivemos momentos de isolamento social. São obrigatoriamente momentos que nos fazem refletir, sobre a forma como os lideres que escolhemos para nos representarem, conseguem agir numa situação de extremo caos e luta contra um inimigo ainda desconhecido. A abstenção de voto nunca foi tão inútil e cobarde. Em países que elegeram directa ou indirectamente lideres populistas, estes cidadãos estão entregues à responsabilidade de governantes que iludem e enganam os seus cidadãos numa perspectiva egoísta de não sofrer uma recessão, e poderem perder nas urnas das próximas eleições. Ameaçado de responder no tribunal de Haia a propósito de crime contra a humanidade, Bolsonaro, representa esse responsável criminoso e demente que insiste em contrariar as indicações da OMS levando milhares de vidas para a morte por irresponsabilidade no acto de governação social e humana.
O ultimo acesso à liberdade é aos dias de hoje, algo que ilusoriamente sentimos poder ter direito. Começou em meados do século passado, após as grandes guerras mundiais e numa altura em que se iniciava a discussão pública sobre o excesso de industrialização, a sociedade de consumo e os efeitos no meio ambiente num planeta que começava a dar sinais de cansaço. As grandes manifestações hippies e os movimentos de afirmação da liberdade nos woodstocks dos anos 60 que vibravam por todo o mundo, vociferando movimentos sociais, que se enclausuravam em comunidades ecológicas e apologistas do pé descalço, ou os “Barefoot society”, afirmando ser comunidades sustentáveis na defesa dos equilíbrios ambientais livres desse capitalismo que sabíamos não necessitar.
A ideia de libertação desse consumo está associada a um certo despreendimento material que não necessitava de consumir para estar em equilíbrio mental com o mundo. As ondas de yoga e de meditação que então começam a vibrar no mundo, vindas de comunidades budistas e hindus, onde os europeus começaram então a encontrar novas forma de equilíbrio longe da fé tradicional paleo-cristã que estava já a entrar em declínio. Reflexo disso foi inclusive uma nova forma de arquitectura das cidades, baseada em casas de abode e lama que constituíam comunidades que seguiam as suas regras sociais muito próprias.
A luta pelo equilíbrio sustentável ou regenerativo que o mundo tanto precisa poderá ser esse ultimo acesso à liberdade, o do intelecto, da opinião. A liberdade que tanto precisamos e que irá certamente ser colocada em causa num mundo com 3 biliões de habitantes, é o ultimo reduto que a sociedade do ocidente ainda tem o privilégio de achar que detém. No acesso ao online banking e à digitalização social, já ninguém é livre de agir na geografia, contexto social, escolhas de consumo sem ser identificado nos seus hábitos de compra, manipulado com manobras de marketing e assediado nos seus valores morais por marcas e pseudo ideias de sucesso material que a sociedade capitalista nos impõe. Acontece que a recolha biométrica que ainda resistimos a aceitar como forma de controlo social, sanitário e jurídico aqui no ocidente, é a salvação para a crise do corona vírus no oriente, e essa identificação do perfil do individuo, à sua residência poderá ter sido a razão de ser debelado com tanta rapidez na Coreia do Sul e na China. O ultimo acesso à liberdade é a ideia falsa de que éramos donos do nosso destino e que tínhamos capacidade para poder decidir onde íamos, como íamos e com quem estávamos. A partir de agora, essa liberdade é restringida apenas ao pensamento. Não é mais possível agir em detrimento da segurança de grupos de risco, de locais de risco e de escolhas que poderão por em causa a segurança global. A diferenciação dos indivíduos e essa liberdade será cada vez mais a resposta intelectual que cada um de nós assume pelas suas escolhas sociais, e a única aos dias de hoje, para com a humanidade, sendo provavelmente o último reduto livre do ser humano, o intelecto.
“A busca de significado corresponde a um impulso íntimo que se traduz em uma predileção por experiências mais autênticas e genuínas, uma sociabilidade mais relaxada, uma preferência por atividades criativas e uma busca por contextos que promovam a manifestação da espiritualidade.” É com estas palavras que na reflexão “Small scale tourism for more meaningful experiences”, o Professor Doutor Francisco Dias, professor e Investigador em Turismo no Politécnico de Leiria e Director da ART&TUR, remata uma análise feita a propósito da transformação do sector turístico no momento pós Covid-19 no mundo. Como co-Investigadora da rede CREATOUR, Rede de Turismo Criativo de Portugal, um projeto de investigação e coordenação de Nancy Duxbury, e com a parceria da Associação Destino Caldas sediada nos Silos Contentor Criativo, desenvolvida em paralelo com 4 Universidades por todo Portugal, apraz-me dizer a propósito das palavras de Francisco Dias, que são um desejo comum, de uma transformação social milagrosa, que qual Fenix, surge com um novo ímpeto espiritual que muda a forma como as pessoas vêm, interpretam e consomem destinos, experiências e produtos turísticos num futuro pós Covid-19. A desconecção social que vivemos em continuo à cerca de 45 dias em alguns países Europeus, surte nos indivíduos uma regressão na capacidade de expressão e de perceção sensorial, devido ao isolamento continuado e à ausência de novos estímulos. O reencontro esporádico com indivíduos há muito enclausurados é uma experiência algo diferente do usual, transmitindo uma necessidade de adaptação ao meio e à forma como nos relacionamos, no olhar, na fala, e na ausência do beijo, do abraço e do toque. O turismo criativo, sendo o resultado de experiências eminentemente sensoriais que apelam aos 5 sentidos mais a intuição, é o contraste que poderá trazer algum equilíbrio a esta ressaca social global. A oportunidade de posicionar a experiência e vivência de produtos turísticos de nano turismo e de relação social e humana 1x1, permite a possibilidade de um posicionamento e gestões sustentadas de micro negócios, de jovens, famílias e pequenos empresários que em circuito local desenvolvem as suas atividades profissionais. Desde a gastronomia, cerâmica, ilustração, pintura, desenho, caminhadas sensoriais ou mesmo birdwatching, estas atividades em que a relação entre os indivíduos pressupõe uma aprendizagem poderá ser a resposta a este paradigma social da ressaca pós covid-19 que permitirá uma maior sustentabilidade ambiental, social e económicas locais de cada comunidade. O exemplo da cidade das Caldas da Rainha, cidade criativa da UNESCO em Crafts e Folk Arts, a dinâmica social da experiência manifesta-se no quotidiano da comunidade na regularidade de workshops de cerâmica, ilustração, teatro, marionetas, pintura, desenho, entre outros que no âmbito geográfico de uma média cidade de província com 30 mil habitantes, suporta de forma sustentável a existência esporádica destas iniciativas que são organizadas pela comunidade criativa local. Trata-se de uma cidade de artes e cultura, há muito associadas à existência do Hospital Termal mais antigo do mundo em funcionamento ininterrupto, no entanto o turismo criativo, um produto do sector da experiência enquanto meio de comunicação cultural, pressupõe uma capacidade de investimento de tempo significativa por parte do turista, além de uma sensibilidade distinta para a valorização das vivências artísticas veiculadas pela aprendizagem de um saber fazer. Casos de sucesso nesta análise são a estratégia da VisaBeira, empresa que gere as maiores e mais antigas empresas cerâmicas Portuguesas como a Vista Alegre, a SPAL e a Bordallo Pinheiro, e que recentemente foram recuperadas para associar a tradição da manufatura, transformando-a num produto turístico passível de alavancar unidades hoteleiras de 5 estrelas em locais nem sempre procurados como destinos de procura turística. O caso do Hotel Montebello de Ilhavo, perto de Aveiro em Portugal, é um desses casos de sucesso. Importa saber de que forma os pequenos empresários e as micro-empresas familiares de todo o mundo poderão neste contexto de retoma social e de mudança de paradigma, ter a capacidade para se comunicar para um novo turista que poderá ter a necessidade de consumir novos serviços e experiências que até data estavam destinados a pequenos nichos da sociedade. Resta saber se a babilónia do Google irá permitir a sustentabilidade das famílias de artesãos e de micro-empresas que fazem da criatividade o seu sector de negócio. Será que o turismo irá permitir a alavancagem de novos negócios de experiências turísticas? Será que as cidades irão privilegiar o tempo do consumo em detrimento do consumo do tempo? Será que estes momentos de silêncio nos trarão novas respostas se questionarmos novas perguntas?
O ultimo acesso à liberdade é aos dias de hoje, algo que ilusoriamente sentimos poder ter direito. Começou em meados do século passado, após as grandes guerras mundiais e numa altura em que se iniciava a discussão pública sobre o excesso de industrialização, a sociedade de consumo e os efeitos no meio ambiente num planeta que começava a dar sinais de cansaço. As grandes manifestações hippies e os movimentos de afirmação da liberdade nos woodstocks dos anos 60 que vibravam por todo o mundo, vociferando movimentos sociais, que se enclausuravam em comunidades ecológicas e apologistas do pé descalço, ou os “Barefoot society”, afirmando ser comunidades sustentáveis na defesa dos equilíbrios ambientais livres desse capitalismo que sabíamos não necessitar.
As dificuldades sentidas durante o projeto piloto Caldas Creative Tourism na angariação de um público consistente para a qualidade e custo da iniciativa, levanta algumas dúvidas face ao panorama atual, pós-covid19 e ao modelo estabelecido como padrão antes do covid-19. Num momento social que deixa de ter capacidade económica para suportar os custos de um projeto desta natureza, forçosamente estamos perante um desafio na continuidade dos objetivos elencados inicialmente: A difusão do bem cultural e artístico local; A partilha de um saber fazer, de um conhecimento; O contacto com a comunidade local numa perspetiva social imersiva; A estruturação de experiências diferenciadoras no panorama turístico local; A introdução de conceitos de qualidade e de rigor elevados na elaboração e escolha das parcerias.
Nessa dificuldade surge uma pergunta objetiva e pertinente num panorama pós-covid sobre a dificuldade de tornar o projeto sustentável. Certamente para muitos de nós nesta comunidade global, as prioridades mudaram e estamos perante o início de um período nada auspicioso para um projeto turístico desta natureza. Resta então perceber num futuro próximo a resposta a várias questões: Haverá maior valorização do tempo como recurso de majoração do capital? Haverá uma necessidade maior da criação de um vínculo afetivo com o lugar enquanto espaço de memória? Haverá a possibilidade de tempo/dinheiro de permanecer mais dias em cada local do destino turístico? Quais os impactos dessa possibilidade no sector dos transportes e a pegada ecológica associada a essa possível realidade? Será essa uma das restrições necessárias? Iremos ter créditos disponíveis nas deslocações (milhas) a viajar per capita? A resposta a estas e muitas outras perguntas, serão o veículo que irá permitir a construção de uma nova oferta já no arranque da economia em meados de 2021/ 2022.
Sendo estas questões uma base possível de uma reflexão hipotética, entender o turismo criativo como necessidade social global é entender a necessidade da gestão ambiental e a introdução de conceitos regenerativos e de restruturação do nosso comportamento face ao planeta e os seus recursos. Entendo que a criatividade e a ecologia quando entendidas como fundamentais e no mesmo nível de importância para o futuro das gerações mais jovens, pode ser o veículo de disseminação de práticas ambientalistas dissociadas de posicionamento político e a assunção da criatividade pela arte, como resposta para os desafios do turismo e da sociedade global da atualidade.
Apoio de desenvolvimento das boas práticas de sustentabilidade através da consultoria da Biosphere no projecto CR&A.
Mariana de Sousa Calaça Pereira Baptista, arquiteta de formação, mas que se dedicou inteiramente ao turismo, demonstra neste facto a sua grande capacidade de adaptação e iniciativa, mostrando igualmente que não se assusta com novos desafios.
Francisco Rita
O arranque dos projetos da Casa do Cais e da Quinta das Soizas, só foi possível porque contámos com a sua disponibilidade para os abraçar, e, gerindo com mestria o backoffice, tornou-os viáveis e com altos níveis de qualidade.
CEO da Baitur, Empreendimentos Turisticos, Lda
Tenho contado com a colaboração da Arquitecta Mariana Calaça Baptista em diversos projectos culturais, tantos nos domínios da programação e produção como no da comunicação. Em todas essas colaborações, revelou empenho, sentido cooperativo e espírito crítico, bem como capacidade de percepcionar contextos, identificar meios e fixar objectivos. Estas faculdades são fundamentais para o êxito do tipo de projectos que referi.
João B. Serra
A Arquitecta Mariana Baptista acompanhou de perto a formulação do programa Caldas Cidade Cerâmica, de que sou comissário geral, em 2015 e participou na elaboração de um dos seus programas. Fê-lo com dedicação e competência. Aplicou-se em seguida, de modo particular, na definição dos requisitos comunicacionais do projecto. O seu contributo foi muito importante. Com o seu perfil profissional e académico, e com a experiência adquirida, será sem dúvida um activo de grande valia em projectos culturais e de comunicação.
Professor da ESAD
Comissário da Capital Europeia da Cultura de guimarães
A Mariana Baptista é uma força da natureza. Assim, como todas as forças da natureza, congemina, reflecte, decide, empreende e concretiza. E, desta forma, como todas as forças da natureza, esse vórtice activo e nada passivo gera o caos positivo e a anarquia assertiva em que vivem aqueles que, sendo deste mundo, aparentam pertencer a outro cosmos. Mas a Mariana é, também, uma boa amiga, uma pessoa solidária e uma cidadã responsável. Com ela, a seu lado, a vida corre rápido e os sonhos podem, mesmo, tornar-se realidade.
António Sousa Duarte
Conheço muitas pessoas, mas não conheço quase nenhuma como a Mariana – e isso é, afinal, o mais relevante que posso e devo dizer sobre ela.
CEO da ADBD Communicare
A Arquitecta Mariana de Sousa Calaça Pereira Baptista desempenhou funções de Arquitecta na Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no período de Outubro de 2003 a Julho de 2007, no âmbito do Sistema de Informação para o Património, nomeadamente na Carta de Risco do Património Arquitetónico.
Margarida Alçada
Na avaliação do seu desempenho ressalto grande espírito e facilidade de integração em grupos de trabalho, criatividade e inovação, assinalável interesse no seu desenvolvimento profissional e capacitação em novas áreas de trabalho. Estas qualidades distinguem a Arquiteta Mariana Baptista quer a nível pessoal quer profissional.
Directora da Direcção Geral de Edificios e Monumentos Nacionais
Durante os 5 anos que a Sra. D. Mariana Calaça Baptista desempenhou o cargo de Gerente da Casa d'Óbidos, revelou sempre grande autonomia, na procura das melhores soluções para os problemas (por vezes difíceis e que requereram rigor e tranquilidade) que iam surgindo, mostrando boa capacidade de organização e perseverança.
Coronel Fernando Sarmento
Muito amável e simpática criava um clima de à vontade e bem estar, que levava muitas vezes, a que os hóspedes prolongassem a sua estadia.
O seu conhecimento e domínio do território da região Oeste foi uma mais valia para aconselhar e potenciar as viagens pela nossa Região e foi também importante o rigor das mesmas informações.
A capacidade de liderança na resolução e gestão dos grupos de interesse da Vila de Óbidos é também de destacar, tendo organizado várias reuniões com a comunidade de empresários de hotelaria para a resolução de problemas comuns.
Soube criar parcerias e tomar iniciativas com vista à promoção internacional e nacional da Casa e dinamizou o potencial da mesma de forma a atingir bons posicionamentos nas plataformas digitais e até mesmo a liderança no mercado local e Regional.
Possuindo um carater integro, refletido num espirito de colaboração notáveis. Granjeou assim não só a amizade e confiança da Administração, mas também a confiança dos colaboradores, que dirigiu com muito acerto, sensatez e oportunidade.
Proprietário do Turismo de Habitação Casa d'Óbidos
Mariana Calaça Baptista has been helping me to find a porcelain factory able to produce my porcelain lighting designs.
Margareth O'Rorke
She has introduced me to several factories.
She is able to speak several languages, and has a good business understanding.
She is intelligent, well organized and quick to understand the important questions that need to be thought through.
She is generous with her time and a pleasure to be with.
She is dynamic, reliable and has stamina, with determination to achieve her goals.
She is committed to using her skills to help the community and develop cultural activities within her city.
Cast Light Designer & Artist
A Arquitecta Mariana Calaça Baptista é uma apaixonada por novos projectos. Foi, desde a primeira hora, um apoio indispensável ao projecto da 19 Tile Boutique House. O cruzamento de competências em diversas áreas, a sua seriedade e o seu espirito inovador fazem da Mariana uma mais-valia para qualquer projecto turístico, cultural, ou outro.
Pedro Felner
Empresário e Proprietário da Boutique House 19 Tile
Lembro-me de ser miúda e adorar cantar na igreja. Por causa do eco. Que é a dimensão que transportas para fora de ti quando projetas a tua voz no espaço. É como se estivesses a sentir que existes. Durante a música está tudo em uníssono, alinhas-te, fazes parte de um todo. Talvez por isso goste tanto de trabalhar para a comunidade. É uma outra forma de estar em uníssono. Importante para mim? A memória. A minha sala está cheia delas: o sofá onde me sentava com o meu avô, o serviço que a minha avó me deu quando eu tinha dezoito anos, um pano que o meu tio trouxe de Timor, quando esteve na guerra. Assim tenho perto a minha família. Estão lá todos os dias, perto de mim. A minha cor? O verde. Porque é vida, é fragilidade. Se sou uma pessoa frágil? Sorri. Somos todos frágeis. Humanamente frágeis.
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